BELEZA – Mais alguém aqui está ansiosa ou ansioso para conhecer mais das histórias das meninas da nossa campanha #SouLindaAssim? Você viu que semana passada demos o pontapé inicial quando publicamos o texto: PORQUE EU #SOULINDAASSIM.

Fotos: Edson Lopes Jr.

Então, hoje você vai conhecer uma das nossas girls inspiradoras que estrelam a campanha #SouLindaAssim e que arrasou no ensaio fotográfico clicado por Edson Lopes Jr. O nome dela é Elaine Paiva. Empresária, 35 anos, ariana, negra e lindíssima, ela contou pra gente o que sentiu durante esse ensaio especial e toda a sua relação com a moda, com o seu guarda-roupa, com o seu corpo e consigo mesma. Elaine é como eu, você e qualquer mulher, que se dispôs a sentir-se “poderosa”, a compartilhar a sua beleza e a reforçar que o padrão é ser feliz com o que a natureza nos deu!

“Nunca tive muita relação com a moda feminina durante a adolescência. Na verdade tive alguns problemas relacionados a me tornar adolescente, à mudança de corpo, às curvas. Ver seios e quadris crescerem me incomodava. Os homens mais velhos (muito mais velhos) me olhavam e isso para mim era bem ruim, afinal eu era uma criança de 12 anos. Um dia, voltando da aula de educação física, eu estava usando camiseta branca e shorts de cóton, típico uniforme de escola e um desses homens chegou a me dar uma “cantada”. Não eram palavras para se dizer a uma criança. Talvez para ele não significasse nada, mas para mim, serviu para que eu me escondesse durante um longo tempo nos anos que viriam. Sempre me vesti como um garoto: bermuda, calças largas, bonés. Me interessava bastante pelo guarda-roupas do meu irmão. E eu achava que quanto mais parecida a eles eu estivesse, mais eu estaria protegida. E também eu achava legal aquele estilo. Ainda mais, quando surgiu a Carol, da série Confissões de Adolescente representada pela Deborah Secco, que tinha um estilo bem parecido. Me sentia representada. (Risos).

Com 19 anos, comecei a fazer academia e também aulas de dança. Época de axé, charme, lambaeróbica, danças super sensuais. Até então, só tinha feito ballet e esse tipo de dança começou a me fazer observar e a gostar do meu corpo, mas ainda tinha algumas inseguranças. Sempre busquei um reconhecimento profissional e pessoal além de beleza e de corpo. Sempre tive medo dessa dependência. Mas só após os 30, percebi que podia aliar as coisas, corpo, estilo, conhecimento. E estar profissionalmente ao lado de pessoas que reconhecem o meu trabalho e meu conteúdo acadêmico, estar muito bem espiritualmente, me relacionar com um homem que ama minhas curvas (aquelas mesmas que me incomodavam) e perceber que o bumbum grande pode não ser um inimigo e sim um aliado, me fez repensar sobre tudo. Alem disso, tenho uma irmã mais nova, a Aline que me influencia bastante quando falamos de moda. Não tenho um estilo fechado, gosto de aprender, gosto de experimentar. Gosto de ir do moleque que eu fui na adolescência a uma streepper se for o caso. Gosto de adaptar o que vejo na TV, internet e revista ao que me sinto à vontade em vestir. Embora não siga totalmente tendências, gosto de estar antenada, ler, ver programas de moda e discutir com minha irmã a respeito. Inclusive, algumas amigas nos procuram na hora de se vestir e isso é muito estimulante. E tento não me fechar para nada e me vestir de acordo com a ocasião e tem também aquele dia que me jogo dentro do guarda roupa e saio”.

Relação com o guarda-roupa!

“Meu guarda-roupa é gigantesco! Tenho muitas peças, mesmo porque, algumas roupas compartilho com a minha irmã, apesar de usarmos as peças de formas diferentes. Tenho peças preferidas e às vezes repito bastante. Algumas ficam esquecidas e às vezes as encontro e monto algo. Tenho muita dificuldade com saias. Talvez seja a maior que eu tenha”.

O que eu amo em mim!

“Gosto bastante do meu colo magrinho, dos meus braços e também do meu bumbum que era inimigo antes. Tenho curtido muito os meus cabelos também”.

Minha moda e meu estilo!

“Para mim, a moda vai além do cabelo, roupa e maquiagem. Observo muito o comportamento das pessoas, a forma como elas lidam consigo mesmas, como elas tratam as outras pessoas, a relação delas com o mundo e como interferem nele. Eu acho que isso tudo dá um estilo à pessoa e aliado ao humor que ela estiver no determinado dia é complementado pela roupa, cabelo, etc. E isso faz o estilo delas. O meu é assim, além de não se prender a nada e sempre aprender e acrescentar novidades ao que já sou. Ando gostando de sensualizar. Mas gosto de me sentir a vontade dentro do look, senão, não seguro. E acho que o estilo esta aí, na capacidade de segurar o que está vestindo”.

O ensaio #SouLindaAssim

“Tenho uma relação antiga com a fotografia ela fez grande papel na minha aceitação e relação com o meu corpo. Me ajudou a elevar a autoestima. A partir do momento em que comecei a ter uma relação legal com o meu corpo, comecei a me fotografar (eu mesma) e a fazer vários ensaios, que foram contagiando minhas amigas, que passaram a me procurar para também serem fotografadas por mim. E sempre fiz e ainda faço isso, com o intuito de mostrar a elas como elas realmente são e como podem ser e suas possibilidades. A fotografia ajuda a pessoa a se enxergar. Como um espelho congelado. Me ajudou bastante. Já fui fotografada pelo meu namorado, pela minha mãe, pela minha irmã, pela minha amiga Marcela Fonseca. Porém a minha expectativa quanto ao ensaio do Moda Sem Crise estava em ser clicada por alguém que não conheço pois sabia que, neste caso, minha timidez se sobressairia. O ensaio me mostrou algumas combinações de roupa que eu ainda não tinha experimentado. E que vou inserir no meu dia-a-dia. A maneira de me enxergar é um conjunto de coisas que vem se juntando ao longo do tempo e acho que o ensaio contribuiu. Vale lembrar que o Edson é um super profissional e fez todo um trabalho para tentar me deixar à vontade e o melhor, me sentir bonita”.

Lindíssima, não é mesmo?!!

E terça-feira, 22 de março, você vai conhecer a história da nossa outra musa, Fabi!!! Fiquem ligados!!!

Beijos