26 • outubro • 2016

Porque amamos Emma Watson


PERFIL – Emma Watson soma mais de 16,5 milhões de seguidores em sua conta no Instagram. É uma verdadeira digital influencer. Até aí, nada de novo, há inúmeras personalidades em todo o planeta com redes de seguidores tão expressivas quanto. Mas, amamos Emma porque essa jovem de 26, que esbanja bom gosto, estilo e atitude, tem usado sua poderosa influência de maneira responsável.

A atriz já chegou declarar que se surpreende com sua capacidade de influenciar outras pessoas. “Não tenho muita certeza se alcanço muita gente, mas isso me preocupa, tento canalizar essa influência para causas que valham a pena. Tenho a energia que tenho e não a desperdiço, assim escolho com cuidado e espero não ficar no ‘Eu’, mas que através de mim as pessoas conheçam iniciativas interessantes”.” Como não amar, Emma Watson?

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Emma Watson na Sede da ONU, em Nova York, em setembro, ocasião de mais um importante discurso Foto: Reprodução Facebook da atriz

Embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres, a atriz britânica [embora tenha nascido em Paris, França, onde viveu até os cinco anos], em setembro, pouco antes de dar início a um discurso sobre agressão sexual e equidade de gênero nas universidades, na Sede da ONU, em Nova York (EUA) postou na rede uma foto falando sobre o que vestia na ocasião.

Não pense que se tratava de uma publicação do tipo “look do dia” tão comum entre blogueiras de moda. Emma aproveitou para chamar a atenção para a colaboração dada à marca Zady, empresa de roupas que aposta na moda ética. Inspirados pelo estilo da famosa intérprete de Hermione Granger, da saga Harry Potter, foi criada uma coleção com peças produzidas de forma sustentável.

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Emma havia publicado em seu Instagram ambas as fotos. Mas as duas foram apagadas. No entanto continuam disponível no IG da Zady – Foto: Reprodução Instagram Zady

Em recente publicação que fez sobre a marca, afirmou que a blusa que usava era de lã orgânica biodegradável (foto acima à esquerda) colorida naturalmente e fabricada por uma empresa familiar. Emma enfatizou que as empresas deveriam seguir o exemplo tornando seus processos de fabricação mais transparentes e éticos.

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A atriz postou essa foto duas semanas atrás. O clique é de sua passagem pelo Malawi na África – Foto: Reprodução Instagram Emma Watson

A coleção estará à venda, a partir de 31 de outubro, no site da Zady, com entrega inclusive no Brasil. Mas já é possível ver a coleção no site. Os preços também estão disponíveis e variam entre US$36 a US$450. Levando em consideração a conversão do Dólar para o Real somando ainda taxas de envio e impostos, adiantamos que os preços se tornam bem salgados para nós brasileiros.

Segundo o fundador da Zady, Maxime Bedat, em reportagem publicada no último dia 22 no jornal britânico “The Telegraph”, a ideia por trás da coleção cápsula é ter peças clássicas, atemporais e modernas. Os padrões éticos da coleção foram tão importantes quanto o estilo adotado. A produção ocorreu em NY e contou com trabalho contratado de forma justa. Bedat explica que a indústria do vestuário é a que mais emprega mulheres em todo o mundo, mas 98% dessas mulheres não recebem salários justos.

Emma que tem sido reconhecida por seu trabalho sobre equidade de gênero ao mostrar ao mundo a campanha HeForShe (ElesPorElas), leva também muito a sério a sustentabilidade na moda. Em 2015, a atriz começou a participar do The Grenn Carpet Challenge, o objetivo é garantir que todas as roupas usadas em aparições no tapete vermelho sejam criadas de forma ética. Outro exemplo desse cuidado aconteceu em 2010, quando colaborou para a criação de uma coleção da marca People Tree, pautada também pela moda ética, a grife trabalha com matéria prima orgânica e garante que suas roupas não sejam fabricadas por meio de trabalho escravo.

“Estou excitada com a ideia de usar a moda como um instrumento para diminuir a pobreza e sei que essa é uma forma de fazer a diferença. Penso que jovens como eu estão ficando cada vez mais conscientes sobre os problemas ambientais e humanitários no meio da moda e querem fazer uma boa escolha, mas não têm opção”, disse na ocasião ao jornal londrino “The Guardian.




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