Com bagagem de quase vinte anos e uma trajetória bastante consolidada no segmento de negócios de moda, o Instituto Brasileiro de Moda (IBModa) acaba de colocar no ar uma plataforma focada em conectar e criar condições de desenvolvimento para empreendedores, estudantes e profissionais da área em todo o Brasil. Embora a interação tenha como ponto de partida a internet, a plataforma FashionHUB surge com a missão de criar também oportunidade de transformação e cooperação fora do mundo virtual.
Especialista em análise do comportamento e consumo de moda e em estratégias competitivas para o setor, André Robic, diretor executivo do IBModa, explica que a FashionHUB é uma rede de conhecimento e empreendedorismo na área de moda, composta por uma série de iniciativas diferentes e complementares que visam ampliar o conhecimento de pessoas e empresas do segmento. E a principal ferramenta de interação do projeto é a internet. O objetivo é trabalhar novas formas de ensino-aprendizagem, de maneira menos formal e bem mais dinâmica do que em cursos presenciais e online.
“Estamos integrando pessoas e conhecimentos diversos, promovendo assim o aprendizado coletivo e o desenvolvimento dos negócios da moda. O FashionHUB surgiu a partir de uma série de experiências do IBModa de seus diretores na área da educação presencial e online, na qual trabalhamos desde 2005. E também da visão da nova organização no mundo em rede, onde a hierarquia é cada vez menos valorizada e importante. E o planejamento e o controle passam a estar na mão de cada um e de acordo com seus objetivos e necessidades”, afirma Robic.
Para Luciane Robic, diretora de Marketing do IBModa, o projeto é resposta desta mesma inquietação e intenção em evoluir não só com o raciocínio e formato da educação, mas também com o pensar, planejar e agir no mercado de moda que passa por significativas transformações. “O consumidor exige uma nova postura das marcas e empreendedores da moda. Com o FashionHub pretendemos estimular debates e a construção de novos caminhos neste sentido. O fato de ser uma comunidade, envolve e estimula o aprendizado em rede, sem hierarquia e com a participação de todos, a partir das dúvidas e da co-criação. Além disso, apostar em uma plataforma online, amplia o acesso a todos, promove conexões nacionais e internacionais e aproxima o relacionamento e diálogo de todos os usuários”, diz.
A plataforma foi idealizada de modo que cada conexão pode se relacionar como quiser ou necessitar. Para citar alguns exemplos, um apaixonado por moda pode assistir a palestras, ver as novidades da biblioteca, acompanhar as discussões no fórum e conferir as principais novidades da área.
Profissionais, empreendedores, estudantes e interessados são bem-vindos. No caso dos estudantes, é possível complementar o ensino utilizando-se das ferramentas disponíveis, o que garante horas complementares na carga horária acadêmica. Profissionais podem fazer de tudo e ainda contar com mentorias e consultorias com nomes relevantes do mercado de moda. Novos empresários e empreendedores podem apresentar seus projetos, receber críticas e sugestões e, além disso, quem sabe encontrar parceiros para o desenvolvimento de sonhos.
Entre os nomes envolvidos na plataforma estão Alfredo Orobio, fundador da plataforma Awaytomars; a antropóloga Carolina Delgado. Compartilhadora e articuladora de tecnologias sociais e diálogos coletivos em busca de um mundo mais plural, Carol é idealizadora do Puxadinho; Fábio Mariano Borges, pesquisador e sociólogo especialista na cultura do consumo; Fernanda Simon que é coordenadora do Fashion Revolution Brasil e consultora de moda sustentável; entre outros.
Já a participação de membros da rede se dá fortalecendo a troca e a construção de conhecimento, dentro das perspectivas, objetivos, possibilidades e conhecimento de cada um. “Todo envolvimento é, a princípio, online, mas hoje já não há diferença entre o mundo ‘real’ e o mundo virtual. Dessa forma, é certo de que as interações e integração produzidos pela plataforma acabará por desembocar em encontros presenciais”, comenta Robic.
Para entrar na rede é preciso fazer a inscrição na plataforma solicitando a inclusão. Há planos trimestrais, semestrais e anuais. “O FashionHUB inclui meses de conceito e criação, e gastos com desenvolvimento, comunicação e com os próprios palestrantes e demais envolvidos em algumas das atividades pelas quais recebem remuneração. Defendemos arduamente que o profissional deve ser recompensado pelo seu conhecimento e pelo seu tempo, e que o profissional de moda deve ser valorizado”, completa. Acesse o site do FashionHUB clicando aqui!