15 • junho • 2016

Sobre o que eu achei do documentário “O Começo da Vida”!


MAMÃE SEM CRISE – Ando bem interessada em leituras, documentários e programas que falam sobre a maternidade, o nascimento e a educação dos filhos. E recentemente assisti o documentário “O Começo da Vida” da diretora Estela Renner e já disponível no Netflix. Nele há relatos de pais, mães e especialistas de diversas áreas que reforçam a importância do afeto, atenção e educação no desenvolvimento cognitivo e construção de valores nas crianças. Gostei muito e para quem ainda não viu, vou dizer aqui algumas coisas que considerei importantes.

A primeira infância (período considerado do nascimento até os seis anos de idade) é considerada fundamental para esse desenvolvimento que citei acima. Ou seja, tudo que os pequeninos aprendem e vivenciam até aqui faz parte da relação que eles terão com o mundo. Isso quer dizer que estamos falando de um período onde o diálogo, o afeto, o incentivo às descobertas, o sentir, ouvir e respeitar as suas opiniões e ideias, além de brincar muito são essenciais. E não podemos ignorar isso!

A importância de ter mais tempo com eles. Em alguns países da Europa, as mães têm o direito a uma licença maternidade de um ano, o que além de incentivar o aleitamento materno, permite que elas se dediquem à formação e crescimento de seus filhos. Essa não é uma realidade aqui, infelizmente. Uma das especialistas diz algo bem interessante, mais ou menos assim. “As pessoas se preocupam tanto com um mundo melhor, com a preservação da natureza, com os projetos sociais, porque não incentivar a formação da humanidade? Estamos formando seres humanos e isso exige dedicação”. Eu não tinha parado pra analisar dessa forma e faz todo sentido. As crianças são o nosso futuro melhor. Precisamos de tempo para nos dedicar a essa formação. Claro, que tem questões de personalidade e genética. Mas mesmo que a gente não tenha todo esse tempo, vamos encontrar formas de passar mais tempo com nossos filhos e passar coisas boas dentro das nossas condições. E o melhor caminho aqui é o amor! Não existe fórmula!

Mães ou pais que deixam de trabalhar para se dedicarem aos filhos merecem respeito. Um dos relatos que vi é sobre o preconceito que existe com mães ou pais que resolvem parar de trabalhar fora para se dedicarem aos filhos. Uma delas diz. “As pessoas acham que você não está fazendo nada. Perguntam quando eu vou voltar a trabalhar. Peraí, e criar um ser humano, não é nada?” É muito! E se essa decisão for tomada merece toda consideração. Também vi relato de pais que fizeram o mesmo e suas mulheres foram trabalhar. Acabar com machismos e conceitos engessados aqui faz parte de um mundo melhor e de pessoas melhores.

Criança não precisa ostentar. Ela precisa brincar com a imaginação e viver o ambiente dela. Você não precisa dar super brinquedos elaborados e caros para os seus filhos, você precisa permitir a imaginação deles. E achei as palavras de uma das especialistas o máximo. “Às vezes, o jogo de panelas da cozinha é muito mais legal e estimulante para uma criança do que um brinquedo sofisticado. É assim que ela tem contato e se adapta ao ambiente onde vive, com a sua realidade”. Crianças brincam e se encantam com as coisas mais simples do mundo. Com um pregador de roupas, com uma concha de pegar feijão, enfim, elas têm muito a nos ensinar e eu adoro isso!

Documentário O Começo da Vida da diretora Este Renner

E você, viu o documentário já? Me conta o que achou? Se concorda e qual ponto sobre criar filhos você acha importante a gente ressaltar?

Um beijo meu e outro da Carol <3




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Uma resposta para "Sobre o que eu achei do documentário “O Começo da Vida”!"

Fabiana Souza - 20, junho 2016 às (15:26)

Assisti ao documentário e como você, gostei muito! Reforçou o minha opinião de que as crianças não precisam de luxo para serem felizes. Elas precisam é de amor, de atenção, das coisas simples… Brincar na areia, com tinta, fazer cabaninha, contar histórias… Parabens pelo texto Di!!!

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