12 • setembro • 2018

Depressão: Por que precisamos falar do #setembroamarelo?


Se a dor não é sua, não a chame de drama. Quem tenta contra a própria vida só pensa em conseguir o alívio imediato para uma dor impossível de dimensionar. A depressão é uma das principais causas de suicídios, não só no Brasil, mas em todo o mundo. E só quem passou ou passa por essa condição, sabe exatamente do que se trata. Aliás, a depressão ainda é um tabu que precisamos superar.

A campanha #SetembroAmarelo é um alerta de conscientização sobre a prevenção do suicídio, que tem como intuito alertar a população sobre a realidade do suicídio e as formas de prevenção.

E sim, precisamos falar a respeito por uma série de razões. Só para começar, porque é possível evitar que uma pessoa cometa o suicídio com tratamento adequado (psicológico e psiquiátrico). Porque estamos falando de um problema de saúde pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que no Brasil, 23 milhões de pessoas tenham problemas com a saúde mental, sendo ao menos cinco milhões em níveis que vão de moderado a grave. Cerca de 800 mil pessoas cometem suicídio por ano. Isso porque não existe barreiras de gênero, idade ou classe social.

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Foto: Pixabay

Você não está sozinhx

Você que se sente deprimido ou deprimida e lê esse conteúdo saiba que é você sim importante e não está sozinho ou sozinha. O apoio que tanto precisa pode estar a um passo. O Centro de Valorização da Vida (CVV) presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. Você nem mesmo precisa dizer quem é. Mas pode expor sua dor para receber auxílio que necessita.

Por ano, são realizados cerca de dois milhões de atendimentos. O CVV conta com 2.400 voluntários em 90 postos de atendimento que é feito pelo telefone – basta discar 188 e é importante ressaltar que essa ligação não tem custo – ou pelo www.cvv.org.br via chat ou e-mail.

Você pode buscar apoio também na plataforma Fale Abertamente. Criada para desmistificar o assunto, nesta plataforma são postados semanalmente vídeos e conteúdos importantes com orientações médicas que tratam, de maneira clara e objetiva, os sintomas das principais doenças que acometem o sistema nervoso central como depressão, ansiedade,  esquizofrenia, demência, bipolaridade e síndrome do pânico. Além de vídeos esclarecedores, o canal digital também apoia iniciativas culturais que abordem o tema.

Outro caminho para quem precisa de apoio é a irmandade Neuróticos Anônimos – formada por homens e mulheres que compartilham experiências, fortaleza e esperança para resolverem problemas emocionais comuns e dessa forma se reabilitarem da doença mental e emocional. Há grupos espalhados por todo o Brasil.

Lembre-se: O importante é falar. Dizer tudo o que sente e tudo o que não sente. Abrir o jogo com um amigo e grupo de apoio pode ajudar. Mas um profissional terá as condições necessárias para orientar. Para você que se sente deprimido ou deprimida – não hesite. Para você que está perto de alguém deprimido ou deprimida – por favor, não julgue.

Aqui neste conteúdo você encontra uma lista com locais que oferecem atendimento gratuito:

#DEPRESSÃO: SAIBA ONDE ENCONTRAR ATENDIMENTO GRATUITO

Setembro Amarelo

A campanha Setembro Amarelo foi criada pelo Centro de Valorização da Vida em 2015, em parceria com o Conselho de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria, com o objetivo de informar as pessoas sobre o suicídio, uma prática que na maioria das vezes, pode estar associada à dificuldade de lidar com frustrações, bullying, pressões sociais, falta de atenção, depressão, ansiedade e questões sobre a sexualidade.

No Brasil, a cada 45 minutos, um brasileiro tira a própria vida e essa é a quarta causa mais comum de morte entre jovens. Entre adolescentes com idade de 10 a 14 anos, esse tipo de prática cresceu 65%, e 45% entre pessoas de 15 a 19 anos, de 2000 a 2015, de acordo com a pesquisa do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, da faculdade Latino Americana de Ciências Sociais, com base de dados no Ministério Público.

O assunto é um tabu para a sociedade, precisa de bastante atenção e, principalmente, de diálogos, para que as pessoas conquistem o equilíbrio emocional com tratamentos especializados, para combater esse tipo de atitude .

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