01 • maio • 2016

Sobre uma aula de automaquiagem e a ideia de que a beleza real está no autoconhecimento


BELEZA – Toda história tem dois lados. Com a maquiagem é assim: enquanto uns a veem como ferramenta de empoderamento feminino, outros a enxergam como parte do sistema de imposição da chamada ‘beleza real’. Esse texto não tem o desejo de discutir num um nem outro desses aspectos. Mas colaborar para que você tome sua própria decisão sobre o que te faz mais feliz! E adianto, me amo com ou sem maquiagem, mas adoro me olhar no espelho e ver minha pele uniformizada, levemente bronzeada e iluminada!!!

Tudo começou com um convite feito pela consultora Mary Kay, amiga e também jornalista, Palloma Mina para uma aula de automaquiagem. Bem, devo antes de qualquer coisa explicar que minha relação com a maquiagem não vem de muito longe não. Embora tenha crescido em uma família composta por outras três mulheres, minha mãe, a minha irmã mais velha, Márcia, e a irmã mais nova, Mariana, maquiagem nunca foi nosso forte.

Em 2011, durante um voo de 14 horas para Dubai, sentada ao lado de uma amiga, ela me falava da felicidade de entrar em uma famosa loja do free shop do aeroporto em busca de maquiagem. Com uma sacola cheia de produtos ela me convenceu conhecer. Mas só nos últimos dias dessa mesma viagem que decidi, em Jerusalém (Israel), entrar em uma dessas mesmas lojas. A vendedora escolheu alguns produtos, fez sua arte apenas no lado direito do meu rosto, e, voilà, me senti incrivelmente maravilhosa. Pedi que fizesse o mesmo do lado esquerdo e acabei comprando os itens que usou. Desde então a maquiagem passou a fazer parte dos meus dias, mas de maneira ainda precária porque nunca soube como usar. Três anos mais tarde, me sentei pela primeira vez na cadeira de uma maquiadora profissional, era casamento da irmã mais nova, tínhamos que estar todas arrumadíssimas. Acho que foi a primeira vez para as quatro mulheres da minha casa… Agora com esse help da Palloma espero conseguir melhorar!!!

Vejo a maquiagem como uma aliada. Claro que uma pele saudável e bem tratada também é essencial, e o filtro solar, ah o filtro solar minha gente tem tudo a ver com isso #ficaadica! Também não basta ter os produtos nas mãos, sem saber o que fazer com eles. Conhecer o próprio rosto é o passo mais importante rumo a uma maquiagem bem executada. É como encontrar a roupa certa. Depois desse encontro, vejo a maquiagem como um exercício de autoconhecimento. Como uma maneira de se respeitar e se amar. Vejo como omo uma ferramenta de expressão capaz de tornar a mulher mais forte e disposta e confiante diante dos desafios da vida. Que seu uso tenha a ver com amor próprio e não em esperar aprovação dos outros.

Dito isso, voltemos para a tarde de ontem, quando Palloma e eu recebemos três amigas minhas, Elaine, Rita e Kallynny, mulheres queridas e de diferentes tipos de pele para uma aula de automaquiagem. Vou contar: descobri em uma viagem que fizemos para Parati (RJ), em 2014, que Elaine não usava batom, por achar sua boca grande. E no Reveillon de 2016, Rita e Kallynny, convidadas da família Fonseca, passaram horas tentando acertar o delineador… Tinha todos os motivos necessários para reuni-las. Nossa aula durou quase que três horas. Aprendemos sobre cuidados com pele, como aplicar e preparar a pele, como segurar pincéis, como aplicar o terror de 9 entre 10 mulheres, o delineador, bem como, o batom, máscara de cílios… E as três deixaram o local maravilhadas e com sua real beleza realçada, já que a ideia era valorizá-las sem exageros!!!

 

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Da esquerda para a direita: Elaine, Rita e Kallynny, nossas três belas convidadas! (Foto: Marcela Fonseca)

 

E tudo isso me fez lembrar dos encontros promovidos por minha mãe em casa durante minha infância em que reunia as amigas para demostrações de produtos de beleza e de utensílios domésticos. Me fez valorizar ainda mais o momento, uma vez que hoje as relações parecem cada vez mais líquidas. E me fez pensar na garra da fundadora da marca, Mary Kay Ash, que mãe de três filhos, separada do marido, arregaçou as mangas foi lá e fez. Conversando com a Palloma ela explicou porque tanto carinho por essa sua atividade. Jornalista, nos conhecemos em 2012, trabalhando na equipe de reportagem em uma mesma redação. Sua escolha em se tornar revendedora de cosméticos teve a ver com o momento pelo qual passava. Precisava de uma renda extra. E encontrou na Mary Kay o estímulo que faltava. Hoje ela divide a agenda de consultora com a carreira de assessora de imprensa. E se sente valorizada como profissional da beleza. E esse entusiasmo chega até nós atendidas por ela. Penso que isso tenha mesmo a ver com a política de negócio da empresa que tem como lema fazer com que colabores e clientes se sintam importantes, não porque estão usando seus produtos, mas, ao que me parece, porque esse mundo precisa e muito de amor. Amor pelo próximo, amor próprio. Então, que sejamos lindas, com ou sem maquiagem, e que sejamos amor!

Este não é um post patrocinado, justamente por isso, fica a dica de contato da Palloma, se quiser saber mais e agendar um horário, quem sabe reunir suas amigas para uma tarde de bate-papo, fica a sugestão – Palloma Mina: 11 99441-1881.
Beijooooo




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